Movimento

Docentes federais aprovam greve no primeiro semestre

Decisão será agora avaliada pelas unidades, que levarão a Brasília o resultado das assembleias

Centenas de docentes de todo o país, que participam do 39º Congresso do Andes-SN em São Paulo (SP), debateram e aprovaram a construção de uma greve nas Instituições Federais ainda no primeiro semestre de 2020. Ela será organizada como forma de defender a educação pública, a autonomia universitária e as liberdades democráticas.

Os esforços serão para realizar uma greve conjunta com os docentes das instituições estaduais e municipais, e também junto com os servidores federais e outras categorias de trabalhadores do setor privado. Foi deliberado, ainda, que os docentes se somarão à greve geral da Educação de 18 de março, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

As seções sindicais têm até 13 de março para realizar assembleias gerais, nas quais se discutirá a manifestação. Em seguida, nos dias 14 e 15 de março, em Brasília, ocorrerá reunião do Setor das Federais para avaliar a deflagração da greve a partir das decisões da base da categoria.

A discussão foi realizada entre a tarde de quinta-feira e a manhã de sexta, na Plenária que deliberou sobre o Plano de Lutas do Setor das Federais (Ifes) e do Setor das Estaduais e Municipais (Iees/Imes) do Sindicato Nacional.

Avaliação
A presidente da Adufpel, Celeste Pereira, comentou a decisão. "Aprovamos por unanimidade a construção da greve geral dos docentes em função de uma sequência de ataques. Em março, teremos uma redução salarial por conta da Reforma da Previdência. Além disso, não podemos eleger reitores, estamos impedidos de realizar afastamentos. Voltamos para casa com a tarefa de dar todos os encaminhamentos necessários para que esse movimento grevista se constitua forte o suficiente para garantir esses enfrentamentos", afirmou.

Calendário aprovado

11/2 - Lançamento da campanha nacional dos SPF

12/2 - Ato em defesa dos Serviços Públicos (Fonasefe e Setor da Educação) - Auditório Nereu Ramos do Congresso Nacional

13/2 - Ato em defesa dos Serviços Públicos junto aos parlamentares (Fonasefe) - Congresso Nacional

14/2 - Ações nas agências contra o desmonte do INSS

13/3 - Prazo final para realização de Assembleias Gerais para debater a Greve Docente

14 e 15/3 - Reunião do Setor das Federais do ANDES-SN para avaliar a deflagração de Greve

21 a 25/2 - Bloco na Rua em defesa da educação pública

8/3 - Dia Internacional da Mulher. Paralisação, mobilização e ações.

14/3 - Dia Nacional de Luta contra a criminalização dos movimentos e lutadores sociais: dois anos do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.

18/3 - Greve Geral da Educação.

1/5 - Dia do (a) trabalhador (a).

28/6 - Dia Internacional do Orgulho LGBTTi.

21/9 - Dia de Luta pelos Direitos das Pessoas com Deficiência.

28/9 - Dia Latino-americano de Luta pela Legalização do Aborto.

Outubro: Dia Nacional de Combate ao Assédio nas IES (universidades federais, estaduais e municipais, institutos federais, Cefet).

Novembro: Dia Nacional de Combate ao Racismo nas IES (universidades federais, estaduais e municipais, institutos federais, Cefet).

Números do 39º Congresso

86 seções sindicais

460 delegados

178 observadores

14 convidados

34 diretores

686 participantes no total

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